O oculto, o incerto.
Escrevo o que vem à mente. Não penso, não paro.
Apenas escrevo.
E assim surgem novas linhas.
Escrevo minhas angústias, escrevo os meus amores, escrevo os meus indefinidos sentimentos.
Como a forma de uma interrogação, curvilínea, com vácuo e ponto,
descrevo minha vida.
Inconstante, espaços em branco,
e o ponto que ainda não chegou.
Olho para o meu corpo e me estranho.
Não entendo como funciono, mesmo que todos os estudiosos tentem me explicar,
Não satisfazem a sede que tenho de me conhecer.
O que seriam as palavras então diante disto?
São vagas, abstratas, mesmo parecendo ser profundas.
Não respondem as questões, apenas ilude quem procura respostas.
Assim fomos ensinados, assim ensinamos.
E a vida prossegue dessa forma. Peculiar.
Enquanto isso, busco versos, fontes, vidas, amores
Que consigam desenhar em minha interrogação
A minha utopia aqui na terra,
Mesmo com algumas(muitas) falhas,
Mas que me façam pensar que é assim mesmo,
Que é assim que deve ser...
Para que eu viva como todos,
Sem muitas indagações,
Apenas existindo a cada novo abrir de olhos.
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